Sunday, December 31, 2006



Parafraseando o grande Jorge Ben, em "ave anjos angeli", espero que essas palavras estejam com a gente em 2007, em nossa cabeça, como um mantra do bem!

Feliz ano novo!

"Verdade
Amor
Sabedoria
Felicidade
Síntese
Clareza
Confiança
Abundância
Ação correta
Justiça
Renascimento
Beleza
Harmonia
Força
Vitória
Glória
Paz
Comunicação
e Alegria..."

Tuesday, December 26, 2006



Doce amiga, feliz aniversário! :)

Dia vinte e seis de dezembro, há alguns anos atrás você nasceu, feito um pingo de gente, completamente frágil e dependente de cuidado, de amor. Hoje, uma mulher linda, de personalidade peculiar, com um ar de sutil mistério, algo translúcido, não totalmente descoberto...Um toque de diva, de gotas de chuva, delicada como pétala e um cheiro de pétala em tua pele.
È curioso observar como o tempo passa e quanto mais passa, mais mudamos, e reconstruímos a nós mesmos, nossos conceitos e um bem outrora descoberto amadurece nessa troca chamada amizade.Ao longo desse tempo, pude ver algumas de suas mais belas cores mantidas em segredo, as cores aonde tua vida dança e se adorna, radiosamente a sorrir: E quantas vezes me fez sorrir com seus gracejos e bom humor de moleca, apaixonantemente inconseqüente e ao mesmo tempo doce...
Mais um ano termina e o próximo chega como incógnita, sem mostrar as cartas, mas que tais sejam leves, como cartas de amor, líricas em sua loucura, dos vãos dizeres e juras de felicidade.A felicidade vem e brevemente, afeiçoada como aquilo que nos fizer bem, se mostrando presente e tornando real aquilo que desejamos.
Um dia após o natal, é seu aniversário, e quisera eu poder estar perto para saudar-te hoje, mas em pensamento e alma esteja certa de que estou presente.
O melhor da vida te espera nessa nova etapa, e como uma folha em branco, você tem a liberdade de escrever nas páginas desse novo ano o que quiser.


Feliz aniversário!
Te guardo no coração

Thursday, December 21, 2006


Jovens corações; Erguei-vos, pois é natal!
Arranje uma vida em 2007


Faltam alguns dias para o natal, e já fiz meu pedido a Deus daquilo que quero, e que me faria feliz. Tem muito a ver com auto-estima, em se viver por si próprio e conseguir as coisas com paciência e dedicação. Independente da idade, todo mundo é aprendiz da vida, ora abraçando-a, ora tomando porrada, tropeçando, caindo e levantando: Segredo de felicidade? Acho que um dos pilares é luta, e determinação...O que vem fácil não dá tesão, não estimula, não tem aquele gosto de algo esperado há tempos e enfim conquistado.
Quando se é jovem, em alguns momentos a vida parece um monstrão, tipo aqueles de anime japonês, imenso, indomável, e o sonho de todo jovem é domar esse monstro, lhe pôr cabresto e fazer com que toda aquela força contra, se coloque a favor.

O calor nesse final de dezembro amassa as cabeças dos cariocas e pra cada coração infante, juvenil, jovem, um desejo de algo a mais, de pegar carona na calda do cometa. Bravos corações, cheios de força e pouca direção, desperdiçando energia com coisas que não levam a lugar algum e complacentes com as vagas que os esperam á margem da estrada: Diga nããããããõoooo... Mas ganhar e perder é de todo mundo, não apenas o perder ou só o ganhar. A felicidade é algo plausível a quem sonha e luta!
Que esse final de ano, aonde meu coração se enche de uma mágica alegria, seja um tempo de renovação, velas alçadas ao sabor de ventos amigos, e correntes tranquilas.

Uma das canções que mais gosto do Kotzen é “Get a life”. Simples, forte e clara como raios sol depois de dias de chuva...hoho (Puta musica legal, pra se ouvir no último volume...!!!). Um chute de ânimo nas idéias, porque coisas melhores apenas aparecerão se você tentar, ser teimoso nessa tentativa dizendo “não” às dificuldades, fantasmas e qualquer coisa que te impeça de voar. Salve Kotzen! Como é bom cantar junto com ele essa que é uma para aqueles momentos "up", felizes, por estar vivo e poder correr em direção ao que se deseja!

A todos os jovens de zero a cem anos, Feliz natal!



Get a life (Arranje uma vida)
Richie Kotzen


Você senta e assiste tv
eles te chamam de preguiçoso
Você diz que está procurando emprego mas ninguém quer te pagar
Você diz que ainda tem muito tempo, tem a recém idade de 23 anos
Você vive em casa e só precisa de uma ajudinha
Adie por um tempo, mas não esqueça
Arranje, arranje uma vida, se vire por conta própria... você consegue?
Arranje, arranje uma vida, e talvez algo melhor apareça quando você tentar
Você diz que não é do tipo trabalhor que segue rotina, nunca poderia aguentar isso
Você diz que poderia ter ido pra escola mas é muito complicado
Agora você já não tem mais tanto tempo, não tem mais 23 anos
Ainda está em casa e é demais
Adie por um tempo mas você está ficando velho
Arranje, arranje uma vida, se vire por conta própria... você consegue?
Arranje, arranje uma vida, e talvez algo melhor apareça quando você tentar...

Tuesday, December 19, 2006



Ao meu lado
(Inspirado em "Unforgetful you" - Jars of Clay)

Quando me faltam as palavras, me fogem as forças para continuar crendo, continuar sonhando, vejo que nada sou sem você ao meu lado. Como alguém que na ponta dos pés estende a mão e tenta alcançar uma estrela, o mundo me pesa nas costas e percebo que não sei o que o caminho adiante reserva para mim. Como quem olha um pequenino a engatinhar, Teu sorriso se abre e a tal estrelinha alcanças para mim, e me entregas nas mãos. Sempre vou pedir ombros mais fortes para carregar o que tiver que carregar, e sei que em nenhum momento deixou o meu lado nessa estrada, sempre presente, me ensinando a viver melhor em meio a lágrimas e sorrisos, em meio ao forte calor do dia e o orvalho que gela as noites. Refaça-me a força e me segure pela mão, porque a vida não é possível sem sua compania Independente de como eu Te chame, sei que posso contar contigo a todo momento, pois és inesquecível em minha alma e coração: Inesquecível você...




Unforgetful you
(Jars of Clay)


I never minded calling You a King
If that meant that I could count on You
To give me everythingI never thought to ask
YouI always thought
You knewIt was never my intention to question You

You never minded calling me a child
Well, I guess that's how I acted all the while
But You live through every tantrum,
You see through every lieThough they seem to be more commonI just wanted
You to know why oh why

Unforgetful You,
unforgetful
Unforgetful You,
so unforgetful

You never minded giving us the stars
Then showing us how blind and unaware of You we are
You painted me a picture and showed me how to see
Though I just won't behold itUnless it pertains to me...

Hoje eu quero chorar

Hoje eu quero chorar de alegria pela felicidade alheia, a felicidade da qual sou indigno e nunca me sorriu e muito menos me chorou
Hoje eu quero chorar pelas conquistas dos corações nobres, pela ação em prol do bem que foram feitas por terceiras mãos
Hoje eu quero chorar de alegria pelos bons cidadãos, de empregos dignos e presentes ao redor da árvore de natal
Hoje eu quero chorar de alegria pelo menino que lutou por quem amava e conquistou tal sonhado coração de mulher
Hoje eu quero chorar de alegria pelos homens humildes com sorrisos sinceros e puros tal luz de raríssimo diamante
Hoje eu quero chorar de alegria pela gargalhada cheia de prazer de todos meus amigos reunidos em outro país
Hoje eu quero chorar de alegria pelas vitórias do bem sobre o mal, mesmo que este seja brutal e cinzento como um céu de aço
Hoje eu quero chorar pelo fim que veio e deixou a eterna lembrança daqueles tão amados poetas
Hoje eu quero chorar de alegria pela aparição de um alguém manso em meio a uma multidão de bárbaros a caminho da guilhotina
Hoje eu quero chorar de alegria pelas mães que reencontram seus filhos depois de tempos separados
Hoje eu quero chorar de alegria pelos que choram com a alma, num depurar de lágrmas e sentimentos solitários
Hoje eu quero chorar de alegria pelos amores que perdi e que se aninharam em outros peitos acolhedores, esquecendo-me por completo
Hoje eu quero chorar de alegria pela beleza de ser um só, numa sala vazia, aonde se ouve as batidas do próprio coração
Hoje eu quero chorar de alegria pela loucura santa dos que cantam minhas graças, meus ardis, meu caminhar
Hoje eu quero chorar de alegria pelo não-saber dos ignorantes que os livra de sangrar de dia e de noite
Hoje eu quero chorar de alegria por ter lirismo para chorar, cinismo para doer, lua para adormecer
Hoje eu quero chorar de alegria pela brevidade do amor que renova perene e surreal
Hoje eu quero chorar...

Wednesday, December 13, 2006


Viver de amor


Mas o que será viver de amor? Eu não sei... Inevitável não lembrar de “Viver de amor” de Toninho Horta, canção presente em seu primeiro álbum intitulado “Terra dos pássaros” (1976). Será que o segredo a canção nos conta em seus acordes e melodias refinadas? Será que viver de amor é um sonho, um algo fora, sabe assim? Muito longe do alcance e do controle, algo inquantificável e perdido por entre romances e fábulas?

Mas oras, a realidade é outra rapaz, desde que mundo é mundo para nós, dinheiro é que se precisa para viver, então viver de amor está distante do nosso contexto.Sem contar os entraves que o amor tem que enfrentar para se manter vivo, como caso de um alguém que vai para longe a fim de conquistar um lugar ao sol e deixa um grande bem para trás, ou mesmo a ausência de um amigo confiável, que tenha a ver, entende? Não pode esquecer que a vida é competição, ou ao menos foi assim que aprendemos: Como você vai ter coragem de passar por cima de alguém que ama? Tudo separa, e o amor precisa de conjunto, comunhão, cumplicidade para existir; Acordar de manhã, enfrentar um ônibus lotado lhe mostra as diferenças, as cores são diferentes, as crenças, culturas são díspares, a quantidade de dinheiro no bolso é variável...Ops, viu? Olha o dinheiro novamente! Não adianta filosofar, ele sempre ganha, e o amor... Bem, o amor você pensa no que fazer dele...Porque eu mesmo não conseguiria te dar uma boa sugestão...

Opa, não é bem assim não meu hermano. Posso viver de amor, como queria ou deveria, dentro de mim, nos desvãos das lembranças doces da infância, na apaixonante surrealidade das utopias, nos versos do poeta – ‘...seja eterno enquanto dure, posto que é chama...” -, no sorriso sincero de um homem pobre ao abraçar o seu moleque ao chegar em casa, após mais um dia cansativo, posso fechar os olhos e esquecer do mundo ao meu redor e seus “nãos”, porque viver de amor é um sim, ou um milhão deles, aonde se permite á felicidade realizar-se na alma de cada um:

Amor, quem és tu, ou o que?
És um doce estranho, que empunha em suas asas minha alma
Por dias a procurar-te em rostos generosamente sorridentes
Sendo que em mim estás
Curando-me das dores, ao mesmo tempo que me trazes novas delas
Com sua imensidão, torne-me único
E nem ouso te pedir que apague-me as cicatrizes
Porque sei que não o podes
Mas que estejas em tudo o que eu fizer
Tornando-me melhor
Tornando-me digno de receber-te de outras mãos
Fazendo-me sorrir sempre que uma criança sorrir a mim
Sempre que a vida me sorrir
Me guarde da cólera presente em todas as coisas que não te reconhecem
Com fidelidade sem fim e inabalável
Sinta-se em casa dentro do meu coração
E que o mundo nunca descubra que é unicamente você
que me faz viver...

Wednesday, December 06, 2006


Efeito Tostines do amor


Momentos de tensão conjugal na casa dos Pereira, o casal há duas horas já discutia em alto e bom tom a relação, lavavam a roupa suja, quer dizer, aparentemente imunda de dezessete anos de casamento:

- ...E naquele dia do primeiro jogo do Brasil na copa, hein? Pensa que não vi o jeito que te peguei olhando pra aquele garotão lá no pub, hein? Seu olhar era vergonhosamente lascivo pra uma mulher casada, e com o marido prestes a chegar...
- Chegar? Há há há, Voltar do banheiro você quer dizer né? Tava tão bêbado que me puxou pelo braço pra te acompanhar té a porta: “- Mozão, mozão, vamo comigo té o banheiro...” Eu não tava olhando pra garotão bolhufas nenhuma; Ou eu olhava para o lado do hall ou para a porta daquele banheiro fétido, num entra e sai frenético de bebuns.
- Ué, olhasse pro relógio, como uma esposa preocupada com o retorno do marido do banheiro faria.
- Ahammmmm, que lindo né? Olhando pro relógio, esperando o marido cambaleante sair do banheiro, ahhhhh, faça-me o favor, larga de ser paranóico.Você olha pra 358 bundas na rua quando a gente sai, e cismou que eu tava olhando um garotão, vê se pode uma coisa dessas...?
- Eu olhando pra bunda na rua? Há há há, que calúnia perniciosa essa sua hein? Nunca fui assim...Ando atento ao nosso redor, olhando para os lados, nos cruzamentos, semáforos, zelando pela nossa integridade já que a senhorita anda voando, olhando pra vitrines, e sei lá pra onde; Se duvidar até para os garotões que circulam por aí.
- Você é doente, só pode, nunca vi tanta prepotência, neurose ciumenta, insegurança paranóica pós quarenta, aliás, pós quarenta e pós pança né? Vai, isso mesmo, toma muita cerveja, muito chopp, fica vendo futebol esparramado feito uma gelatina no sofá, que vai ficar cada vez melhor, vendo garotões té no seu prato de cereal de manhã.
- O que é que custa você assumir que tava olhando pro garotão lá no pub naquele dia hein? Assuma e peça desculpas e pronto, té porque eu sei que ele nunca ia olhar pra você do jeito que você olhou pra ele, porque ninguém além de mim quer uma mulher vinte quilos acima do peso, com a bunda caída e celulite pra dar e vender.
- Há há há, agora é minha vez seu pançudo arrogante, cervejeiro.Eu não sei aonde eu tava com a cabeça que aceitei me casar com você, sendo que eu sabia que aquele arzinho presunçoso que eu achava um charme iria inchar como a sua barriga e se tornar essas paranóias ridículas que você tem...Só eu mesmo pra aguentar um homen prepotente, machista, barrigudo, careca e cervejeiro safado
- Opa opa opa, safado não hein, safado nããããoooo, porque nunca ofendi sua honra, nunca!
- Mas minha auto-estima falando que eu to vinte quilos acima do peso e cheia de celulite
- Mas eu amo sua celulite e seus vinte quilos a mais sabia?
- Puff...Haiauha...Palhaço...
- Sério, e você sabe bem disso, principalmente lá no nosso cantinho depois que as crianças vão dormir né? Hein hein hein? Hihihihi...
- “- Hihihihi...” Achei graça nenhuma...Mane...Se bem que careca você não fica tão mal também....rsrs
- Ah, pára vai, assume que eu sou seu tesão, o quarentão mais gato que você já viu vai patinha...qué qué...Hihihihihi
- Rsrs...Fazia tempo que não me chamava de patinha, eu sempre gostei...Seu boboca
- Eu te amo, qué qué qué, te amo qué, qué qué...Jihihihi...
- Rsrsrs...Pára de imitar pato, seu chato, humpf.

Ele sorri aliviado, com os olhos brilhando como a dezessete anos atrás, ergue a cabeça, respira fundo, se aproxima, inclina-se um pouco para frente, até que as bocas se tocam e assim permanecem por quase um minuto. Ele a olha nos olhos com um olhar quase paterno e pergunta:

- Porque a gente briga tanto hein? Será que é pelo fato de que ás vezes sou um mané por ser chato, ou sou chato por ser mané...
- Ai, isso é maior efeito Tostines hein!: “Vende mais porque é fresquinho ou é fresquinho porque vende mais?”, rsrs. E outra, eu não me casei com um mané e sim com um homem maravilhoso que sempre quis do meu lado ta?
- Ohhhh patinha, qué qué...hihihih te amo minha pitchuka, minha pequenininha, minha baixinha, meu docinho, meu ursinho...
- Rs, tá bom vai, chega desses nomezinhos: Vamos sentar um pouco ali fora e conversar té o sono chegar, vem.
- Vamos sim pitchuka, deixa eu só pegar duas cervejas pra gente.
- Na-na-ni-na-não, cerveja não, pega aquela garrafa de vinho de ontem.
- Aiiiiiiiii, que chatinha viu: “-Cerveja não, cerveja não”.Tsc...