Sunday, September 30, 2007


Galhofa

Hoje é noite de rir, gargalhar à beira do escárnio
noite de torta na cara
noite de escorregar na casca da banana e cair sentado no chão
Irreverência e gracejos abundantes
Descompromisso com posturas
Com qualquer imagem piegas com cara de preocupação
Joga charme
Balança o corpo e transpira
Mas o faça rindo, livre e solto
Gargalhando
Hoje é noite de rir de rir do presidente
Do professor de matemática
Do padre da paróquia
Do guarda de trânsito
Do anônimo vestido com cores fora-de-moda, andando desengonçado pelo calçadão
Rir do nós mesmos
Rir e relaxar o corpo
Salve a comédia, o besteirol, a fanfarronice
Viva os imprevistos que constrangem
O ruborizar do rosto sem graça
O sorriso amarelo
Queremos é mais
Queremos tudo e mais um pouco
Sejamos nós e nus
Bobos animais indelicados como brucutus
Passionais e divertidos
Até o dia clarear não existe a palavra seriedade
Não existe responsabilidade com horários e leis
Tricotar da vida alheia
Baixinho
Ou em alto e bom som
Dissuadir nossos sentidos com os fatos que não nos pertencem
Como moleques, pivetes e pixotes sem modos
Quiprocós aplaudidos com elquentes casquinadas
Antes de perder as forças
Antes de nascer o dia
Antes das primeiras lágrimas do palhaço começarem a rolar.

Tuesday, September 11, 2007


É preciso proceder de forma consciente... =)
Molecada, correria
tempo que não volta
Sindikate nem existe mais
mas fica a atitude
irmãos de uma vida toda
sem frescura, sem preconceito
sabendo o lugar que ocupa no jogo
agrupados em torno de uma mesma diversão
no passado e hoje somos mais
mas aí se cresce e o mundo pesa
cobra caro e espera decisões
sem mais decisões de antes sem pressão
era o lance mas se esquivava da pilantragem
era mais na cara
a gente cresce e algumas coisas ficam na história
e outras se carrega como carteira no bolso
aliança na mão
proceder e alma
saudade ás vezes...


Charlie Brown Jr - Di-sk8 Eu Vou

Meu nome é Chorão
Eu sou linha de frente
Mas esqueço do mundo quando ando de skate
De vez em quando eu vou pro baile que é pra sola
gastar
Eu trabalho pra caralho mas nasci pra vadiar
Porque é bem assim q eu sou
O Maloqueiro que virou
Seu castelo de areia, o vento levou
Muitos sabem quem eu sou, mas poucos me conhecem
Uma mulher que eu ja catei, pode crer q não me
esquece
Vencer na vida não é fácil num mundo decadente
Um milhão de recalcados pra puxar o seu tapete
Mas do jeito que eu vim é do jeito que eu vou
É como vivo, como ando, como penso, como sou
De skate eu vim
De skate eu vou
Estamos aí vivendo a vida, seguindo meu instinto
Protegendo minha familia
Skate é minha cara, música é minha vida
Me dê tudo o que eu tenho
E o que eu tenho tem valor
Pode crer que o bom malandro
Também foi meu professor

Eu não sou otário, eu aprendi a lição
A sintonia faz o sangue, o sangue faz o irmão
Vem comigo, então, não liga pra eles, não
Nós somos tudo maloqueiro, eles são tudo cuzão
Eu sou do tempo do skate, do nem fama nem gloria
Quem não conhece o passado
Não tá ligado na história
Tenho skate no sangue, tenho skate na memória
Se você quer minha amizade
Vai ter que provar pra mim
Quem é você de verdade
Se vamos juntos até o fim
Porque eu não quero do meu lado
Alguém que não confie em mim
De skate eu vim
De skate eu vou...

Monday, September 10, 2007



Dramagods - Something About You


All the lies, all the painAll the tears that leave a stainBut when I cry I'll be fineTurning water into wineHolding on, let it goExit hatred, enter hopeDon't forget, just pretendTimes of sorrow soon will endIt's not easyBut there's something about you babyYeah there's something about youEven though I can't explainThere is something about you babyYeah there's something about youI don't mean to complainBut all the endings end the sameBusted heart, ripped apartGlue the pieces and restartHey you, yeah you, gather roundYou living in the lost and foundIt's all a trick not a chanceNo we won't get fooled againIt's not easyIt's so strange this beautiful painA sweeping blow to the headOh amnesia I feel you coming inI think it's time you beginSimulate salvationLove is fuel for the soulWhat Elvis was to rock and rollI don't know but I've been toldThat tomorrow never knowsIt's not so easy

Tuesday, September 04, 2007


Quisera

Quisera eu correr sem rumo
Sem prumo
Empírico
E noturno
Sobejando prazeres
Despido de regra
E de carne
Exausto das vezes
Que meu riso se entregasse
A impetuosos ataques
Livre do enfado
Do cotidiano de gravata e sapato
Sorvendo a beleza
Sibilando as damas de ninguém
Em ruas e esquinas
Em jardins ensolarados
Em caro vintém
Míseros milhões
Rasgando o plano mestre
Jogando a bússola na beira da estrada
E mais nada
Queimaria
Longe do ócio infeccioso
Apenas restaria
A glória de dias ao sabor da sorte
Sem mais temor
Sem mais lágrima ante as negações
Sem comparações
Doces rebeldes
Estão muito acima dos muros
Dos grilhões que não se vê
Mas sentem o gosto amargo
Da ficção na qual se deve crer
Na velocidade dos carros
Incautos
Mesmo em calçadas de bairro
Amados
Incompreendidos
Doces rebeldes que se dão as mãos
Em laço sanguíneo
Ou matrimônio
Comem o mesmo pão
Bebem da mesma fonte
Jamais terão fome de vida
Porque são filhos da liberdade
Antes tarde
Mas que se curam as feridas
Seus olhos que luzem
Me contam a verdade
Dos nossos queridos
E pequenos
Programa perfeito
Num dia desfeito
Me convidaram para uma revolução
De esperança
Sem alarde
Santa
De nada adianta aceitar
O livro que me deram
Receita de bolo
Mapa do tesouro
Se eu não pudesse escrever
Me sentiria um fulano
Quisera eu apenas
Amar
E ser
Quisera ter tudo o que amo